Poços da Capela e da Caninana: o que fazer em Guapimirim – RJ (Parnaso) - Vamos Trilhar

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Voltamos ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Guapimirim, para explorar mais duas cachoeiras: o Poço da Capela e o Poço da Caninana.

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Saímos do RJ bem cedinho, às 06h30, em direção à Guapimirim. Queríamos chegar bem cedo para ser um dos primeiros da fila na entrada do parque e pegar os atrativos mais vazios. Levamos cerca de 1 hora no trajeto de deslocamento. Havíamos encontrado uma informação dizendo que abriria às 07 horas porém, quando chegamos lá, soubemos que só abre às 08 horas.

Ficamos um tempinho esperando na fila de carros pra entrar, mas assim que abriu foi bem rápido. Pagamos a entrada no valor de 21 reais por pessoa, com desconto de brasileiros. Para pessoas de outras nacionalidades e moradores locais o valor é diferente. Além disso, pagamos 19 reais no estacionamento de carro, o valor para vans e motos também é diferente.

A entrada desta trilha fica bem no fim da estrada dentro do parque, próximo à guarita mais da parte de baixo. Fomos de carro até o ponto, estacionamos e lá já vimos as placas indicando que a trilha do Poço da Capela é de um lado da estrada e do Poço da Caninana é do outro.

A trilha para o Poço da Capela é bem curtinha, só 230 metros de caminhada, mas não é tão bem marcada. Em alguns pontos você acha que está no caminho certo, mas quando vai ver chegou ao rio e tem que voltar pra encontrar a trilha. Acima do Poço da Capela existem outros poços e cachoeiras, mas sem nome oficial.

Ao entrar no Parque, eles te dão um folder com todas as informações das trilhas disponíveis para visitação e com o mapa de cada uma delas. Durante a pandemia, o parque estava com um limite de 195 pessoas simultaneamente visitando.

Em apenas 7 minutos de caminhada foi possível chegar na Capela Nossa Senhora da Conceição do Soberbo que dá o nome ao poço. Ela é datada de 1713, foi tombada pelo INEPAC/RJ em 1989 e restaurada pelo ICMBIO em 2011. O poço fica bem ao seu lado. Antes de aproveitar a cachoeira ficamos um tempo contemplando a capela pelo lado de fora, ela não estava aberta para visitação. Perto da capela ainda existe uma infraestrutura com banheiros e um grande gramado caso queira fazer um piquenique.

Chegando no Poço da Capela ficamos encantados. Para mim, um dos mais bonitos do parque e estava completamente vazio. Era só nosso. O poço não é fundo, você consegue ficar em pé em todos os pontos, a água é cristalina e esverdeada, e a queda é bem generosa, alta e forte. No local existe ainda um bom espaço para deixar seus pertences e para descansar nas pedras pegando um solzinho. Ao seu redor ainda existem pequenas quedas e poços para aproveitar.

Ficamos umas 2 horas aproveitando o local sozinhos até chegar o primeiro grupo, aí resolvemos voltar pra trilha e conhecer as quedas acima do Poço da Capela. Logo depois que começar a subir, pegamos uma bifurcação não sinalizada à nossa direita que nos levou a um outro poço muito lindo. Pesquisando, vi alguns lugares dizendo que se chama Poço do Sossego. Ele é um pouco mais fundo e tem uma excelente queda d’água tb. Abaixo dele ainda tinha mais uma queda, mas que não achamos o caminho.

Voltamos para o estacionamento, atravessamos a estrada e já começamos a trilha para o Poço da Caninana. Ela é ainda mais fácil (pois é toda plana) e curta (levamos só 3 minutos de caminhada) que a anterior. Não tem nenhum mistério no caminho, que é bem marcado.

O Poço da Canina é bem raso e a queda parece fraca mas é bem forte, o que dá uma ótima massagem. Ele é o menor que visitamos dentro do parque, mas possui um ambiente mais selvagem, já que a mata é um pouco mais fechada. Quando chegamos só tinha um casal que foi embora logo depois e também conseguimos aproveitá-lo sozinhos.

Depois de tomar um bom banho de cachoeira, voltamos para o estacionamento para buscar nosso carro e subir a estrada para conhecer outros dois poços do parque, que estarão no próximo vídeo.

Confira o vídeo: