Conheça tudo sobre a trilha do Mirante do Inferno – Parnaso – Teresópolis

Tempo de leitura: 20 minutos

Conheça tudo sobre a trilha do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

A trilha do Mirante do Inferno é uma aventura bem recomendada para quem quer explorar o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) em Teresópolis.

Ela recompensa os destemidos com panoramas de tirar o fôlego; é um destino para quem busca experiências inesquecíveis.

Ao longo do percurso, os exploradores enfrentam terrenos íngremes e técnicos, atravessando riachos e áreas de mata fechada. 

A recompensa? Uma vista privilegiada da imponente Agulha do Diabo e das montanhas circundantes, como o Morro da Cruz e a Verruga do Frade.

Continue lendo, pois aqui vamos te contar todos os detalhes!

Sobre Teresópolis

Sobre Teresópolis - Vamos Trilhar

Teresópolis, situada na região serrana do Rio de Janeiro, destaca-se por seu clima ameno e paisagens deslumbrantes. Está a aproximadamente 90 km da capital, e é um refúgio para quem busca tranquilidade e contato com a natureza.

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um dos principais atrativos. 

Com trilhas variadas, como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, o parque encanta aventureiros e amantes da natureza. Além disso, o Dedo de Deus, formação rochosa icônica, é um convite irresistível para escaladores.

A cidade também abriga o Orquidário Aranda, onde os visitantes podem apreciar uma vasta coleção de orquídeas e plantas ornamentais. 

Para os interessados em história, o Museu do Futuro oferece exposições interativas que narram a evolução tecnológica e científica.

A Feirinha do Alto é parada obrigatória para quem aprecia artesanato e gastronomia local. Com barracas que oferecem desde roupas até quitutes regionais, o espaço é perfeito para um passeio em família. 

Além disso, a Praça Higino da Silveira, onde a feira ocorre, é cercada por restaurantes e cafés aconchegantes.

Teresópolis é conhecida por sua rica cena cultural. 

Eventos como o Festival de Inverno reúnem artistas de diversas áreas, proporcionando entretenimento de qualidade para moradores e visitantes. O Teatro Municipal também apresenta uma programação variada ao longo do ano.

A gastronomia local é outro destaque. 

Restaurantes oferecem desde a culinária típica da serra até pratos internacionais, atendendo aos mais variados paladares. Bares e bistrôs complementam a oferta, garantindo opções para todos os gostos.

Para os amantes de esportes, a cidade dispõe de clubes e centros esportivos, além de sediar a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Campos de futebol, quadras de tênis e piscinas estão disponíveis para os entusiastas de atividades físicas.

Sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Sobre o Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, fundado em 1939, é um dos mais antigos do Brasil. Além de Teresópolis, ele abrange os municípios de Guapimirim, Magé e Petrópolis — uma área de 20.024 hectares. 

Seu nome deriva da semelhança de seus picos com os tubos de órgãos de igrejas coloniais.

A geografia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos é marcada por altitudes que variam do nível do mar até 2.263 metros, com destaque para a Pedra do Sino, seu ponto culminante. 

Formações icônicas, como o Dedo de Deus e o Escalavrado, são visíveis até mesmo da cidade do Rio de Janeiro em dias claros. Geologicamente, a região é composta por gnaisses graníticos formados há cerca de 620 milhões de anos.

O clima é tropical superúmido, com temperaturas médias entre 13°C e 23°C, podendo chegar a extremos de 38°C ou abaixo de zero nas áreas mais elevadas. 

A precipitação anual varia de 1.700 a 3.600 milímetros, concentrando-se no verão. Essa abundância hídrica, obviamente, contribui para uma rica biodiversidade.

Inserido no bioma da Mata Atlântica, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos abriga mais de 2.800 espécies de plantas, incluindo 360 tipos de orquídeas e mais de 100 de bromélias. 

A vegetação varia conforme a altitude, desde florestas de terras baixas até campos de altitude acima de 2.000 metros. Além disso, é habitat de diversas espécies endêmicas.

É importante ressaltar também que o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é bastante apreciado por quem gosta de esportes de montanha. Ele oferece atividades como escalada, caminhada e rapel. 

A travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 quilômetros de extensão, é considerada uma das mais belas do país.

Quando ir?

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos está aberto à visitação de terça a domingo, incluindo feriados nacionais. 

As segundas-feiras são reservadas para manutenção interna, exceto quando coincidem com feriados ou vésperas de feriado, ocasiões em que o parque abre para visitação. 

O horário de funcionamento é das 7h às 16h nas sedes de Teresópolis e Petrópolis, e das 8h às 16h na sede de Guapimirim. 

Durante o verão (novembro a março), as cachoeiras e poços são os principais atrativos, enquanto no inverno (maio a setembro), as trilhas e escaladas ganham destaque devido ao clima mais seco e temperaturas amenas.

Como chegar?

O parque possui três sedes principais:

  • Sede Teresópolis: Avenida Rotariana, s/nº, com acesso pela BR-116 na altura do km 89,5.
  • Sede Petrópolis: Bairro do Bonfim, em Corrêas. O acesso principal é pela BR-040, seguindo pela Estrada União-Indústria até Corrêas e, posteriormente, pelo Bairro Bonfim.
  • Sede Guapimirim: Localizada no km 102 da BR-116, a 74 km do Rio de Janeiro. A entrada está à direita da rodovia no sentido Teresópolis.

Quanto custa?

A entrada no parque é gratuita em todas as sedes, incluindo estacionamento, campings e trilhas. 

Contudo, há limites diários de visitantes: 1.000 pessoas na parte baixa e 100 na parte alta da sede Teresópolis; 400 na parte baixa e 100 na parte alta da sede Petrópolis; e 500 na sede Guapimirim. 

O controle de público é por ordem de chegada, e, ao atingir a lotação máxima, os portões são fechados. 

Para pernoite em campings, é necessário agendamento prévio.

O que levar?

Recomenda-se portar documentos pessoais (CPF e documento com foto), alimentos, bebidas, protetor solar, repelente, roupas adequadas para trilhas e calçados confortáveis. 

Não é permitida a entrada de animais domésticos, nem o uso de churrasqueiras, fogueiras, aparelhos sonoros ou objetos de vidro. 

Para trilhas longas, especialmente com pernoite, é aconselhável levar equipamentos de camping apropriados e considerar o uso do Kit Dejetos, conforme orientações do parque.

A trilha do Mirante do Inferno

A trilha do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Vamos agora ao detalhamento de como é a trilha do Mirante do Inferno.

Antes de enfrentar a trilha, é essencial estar bem preparado. A mochila deve ser carregada com água, alimentos energéticos, equipamento de primeiros socorros e, claro, uma câmera para capturar as vistas estonteantes. O início da manhã é o momento ideal para partir, aproveitando o clima mais ameno e a luz suave que banha a floresta.

Ida para o Parnaso

Vista do Mirante do Soberbo - Teresópolis - Vamos Trilhar

A gente saiu bem cedinho do RJ a caminho de Teresópolis. Fizemos uma parada no Mirante do Soberbo para ver o nascer do sol, já que o Parque só abriria às 07h. Fomos até o centro para tomar café da manhã em uma padaria e quando deu a hora chegamos no parque. A entrada foi gratuita, em julho de 2023.

Centro de Visitantes - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Paramos no Centro de Visitantes para ver a exposição, a maquete e para assinar que iríamos fazer a trilha. Ela tem cerca de 2.000 metros de altitude e fica de frente para a Agulha do Diabo ou Penhasco Fantasma, que possui 2.050 metros.

Início na Barragem

Barragem Beija-flor - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Estacionamos o carro onde fica o antigo hotel do Parque, que no passado a Seleção Brasileira de Futebol se hospedava, e seguimos andando pela estrada até a Barragem, onde começa a trilha. A barragem fica cerca de 1km de distância de onde deixamos o carro, nela pudemos abastecer a garrafa d’água e também ir ao banheiro.

A trilha para o Mirante do Inferno, localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, inicia-se na Barragem, ponto de captação de água para a cidade de Teresópolis. 

Mesma trilha da Pedra do Sino

Início da trilha do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Nos primeiros trechos, a trilha do Mirante do Inferno coincide com o caminho que leva à Pedra do Sino, o ponto culminante da Serra dos Órgãos. 

Este segmento inicial é relativamente tranquilo, seguindo as curvas de nível e atravessando áreas de mata atlântica preservadas. 

O percurso é bem demarcado e oferece uma caminhada agradável, permitindo que os visitantes apreciem a flora e a fauna locais enquanto avançam em direção aos pontos mais desafiadores da trilha.

Cachoeira Véu da Noiva

Cachoeira Véu da Noiva - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Após aproximadamente uma hora de caminhada, cerca de 2 km desde o início, chega-se à Cachoeira Véu da Noiva. 

Esta queda d’água, embora possa apresentar variações no volume dependendo da época do ano, é um local popular para descanso e contemplação. 

A área ao redor da cachoeira oferece espaços para relaxar, fazer um lanche e recuperar as energias antes de continuar a subida.

Bifurcação para o Paredão Paraguaio

Mirante na subida para o Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Continuando a trilha, cerca de 30 minutos após a Cachoeira Véu da Noiva, está um mirante com vistas panorâmicas de Teresópolis e das montanhas circundantes, incluindo os Três Picos, a Mulher de Pedra e a Pedra do Egito. Também já conseguimos ver o Morro da Cruz, que passamos no decorrer da nossa caminhada.

Bifurcação para Cavalo Paraguaio - Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Este ponto serve como mais uma oportunidade para descanso e apreciação da paisagem. Logo em seguida, encontra-se uma bifurcação: à direita, a trilha segue para a Pedra do Sino; à esquerda, direciona os caminhantes ao desafiador Paredão Paraguaio, também conhecido como Cavalo Paraguaio. 

Subindo o Cavalo Paraguaio - Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Este trecho é caracterizado por uma subida íngreme, onde raízes de árvores formam degraus naturais, exigindo força e resistência. 

Quanto à origem do nome, ela remonta a histórias locais sobre cavalos que, ao subir essa parte da montanha, não conseguiam retornar, dada a dificuldade do terreno.

Morro da Cruz e Cota 2000

Vista do Vale das Orquídeas - Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Após superar o Paredão Paraguaio, a trilha continua em direção ao Morro da Cruz e à região conhecida como Cota 2000. 

Neste trecho, a vegetação começa a mudar, com a mata atlântica dando lugar a campos de altitude e áreas mais abertas. 

A partir do Morro da Cruz, é possível avistar, de frente, a imponente Agulha do Diabo e o próprio Mirante do Inferno, destinos finais da jornada. 

A visão dessas formações rochosas serve como motivação adicional, uma vez que ainda serão enfrentadas descidas e subidas desafiadoras antes de alcançá-las.

Vale das Orquídeas

Descendo o Vale das Orquídeas - Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

A descida do Morro da Cruz leva ao encantador Vale das Orquídeas. 

Este vale é conhecido pela abundância de orquídeas e outras plantas epífitas, que adornam as árvores e rochas, criando um cenário de rara beleza. 

A trilha através do vale pode ser escorregadia, especialmente após períodos de chuva, exigindo atenção redobrada.

Rio Paquequer

No fundo do vale, encontra-se o Rio Paquequer, um dos principais cursos d’água da região. Este é um ponto estratégico para descanso e reabastecimento de água, aproveitando as águas cristalinas do rio. 

A tranquilidade do local, acompanhada pelo som relaxante da correnteza, oferece um momento de paz e introspecção antes da etapa final da subida. 

É aconselhável a utilização de equipamentos adequados para purificação da água antes do consumo.

Subida final para o Mirante do Inferno

Mirante na subida final do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Após cruzar o Rio Paquequer, inicia-se a ascensão final em direção ao Mirante do Inferno. 

Este trecho é caracterizado por uma subida íngreme e técnica, exigindo preparo físico e atenção dos trilheiros. 

Na subida, mais um mirante incrível, que nos presenteou com uma vista maravilhosa do Morro da Cruz, da Verruga do Frade, Teresópolis e os Três Picos.

Outro mirante na subida final do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Ainda antes de chegar ao destino final fomos em mais um mirante que nos permitiu ter uma outra vista da Agulha do Diabo.

Mirante do Inferno

Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Após aproximadamente 5 horas e 15 minutos de caminhada desde o início da trilha, o objetivo é alcançado: o Mirante do Inferno. O nome pode intimidar, mas a realidade é um panorama celestial.

O Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

De lá, é possível ver a Agulha do Diabo e outras formações rochosas famosas da região. O vento sopra forte, como se estivesse nos saudando por vencermos o desafio da montanha. 

Vista do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Situado a cerca de 2.016 metros de altitude, o mirante oferece vistas deslumbrantes das formações rochosas e vales ao redor. 

Beirada do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

É preciso ter cuidado ao andar no mirante, pois ele fica bem na beira de um precipício. Todo cuidado sempre é bem vindo. Assinamos o livro que fica no cume para registrar que conquistamos essa trilha.

Vista do Mirante

Visual de drone do Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Do Mirante do Inferno, os visitantes são presenteados com uma vista panorâmica que abrange diversas formações geológicas e paisagens naturais. 

Aproveitando o Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

De lá era possível ver até a cidade do Rio de Janeiro, Baía de Guanabara, Escalavrado, Garrafão, Morro de Santo Antônio, Morro de São João, Teresópolis, Três Picos e muito mais. É um momento para refletir sobre a jornada, sobre os desafios superados e as belezas testemunhadas.

Retorno

O retorno é uma viagem de introspecção, onde cada passo para baixo é um passo em direção à realidade cotidiana, mas levando consigo a certeza de que algo dentro de si foi transformado pela montanha. Chegamos de volta ao carro já de noite, passando por todo o caminho que fizemos na ida.

Perguntas frequentes sobre o Mirante do Inferno

Vista da Agulha do Diabo no Mirante do Inferno - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Qual é a altitude do Mirante do Inferno?

O Mirante do Inferno está situado a 2.016 metros acima do nível do mar.

Qual é o nível de dificuldade da trilha do Mirante do Inferno?

A trilha é considerada de nível avançado, devido à sua extensão e trechos íngremes que exigem bom condicionamento físico.

Qual a distância total da trilha do Mirante do Inferno?

O percurso total, incluindo ida e volta, é de aproximadamente 20 km.

Quanto tempo leva para completar a trilha do Mirante do Inferno?

Em média, são necessárias cerca de 8 horas para concluir o trajeto, considerando pausas para descanso e apreciação da paisagem.

É necessário contratar um guia para a trilha do Mirante do Inferno?

Embora não seja obrigatório, é altamente recomendável contratar um guia experiente, especialmente para aqueles que não conhecem bem a região, devido à falta de sinalização em alguns trechos e à presença de bifurcações que podem confundir.

Qual é a melhor época do ano para realizar a trilha do Mirante do Inferno?

A trilha pode ser realizada durante todo o ano; no entanto, o período entre maio e setembro é preferível devido às condições climáticas mais estáveis e menor incidência de chuvas.

Quais são os principais pontos de interesse ao longo da trilha do Mirante do Inferno?

Alguns dos destaques incluem a Cachoeira Véu da Noiva, o Paredão Paraguaio, o Morro da Cruz, o Vale das Orquídeas, o Rio Paquequer e, claro, o próprio Mirante do Inferno com vista para a Agulha do Diabo.

É permitido acampar no Mirante do Inferno?

Não, o acampamento não é permitido no Mirante do Inferno. Entretanto, há áreas designadas para acampamento dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, como o Acampamento Paquequer.

Quais equipamentos são recomendados para a trilha do Mirante do Inferno?

Recomenda-se levar mochila de trekking (20 a 35 litros), recipiente para água (mínimo de 2 litros), lanterna de cabeça com pilhas extras, bastões de caminhada (opcional), lanches energéticos, protetor solar, materiais de higiene pessoal, calçado adequado para trekking, roupas apropriadas para caminhada e anoraque (jaqueta impermeável).

Há necessidade de autorização para realizar a trilha do Mirante do Inferno?

Atualmente, a entrada no parque é gratuita, incluindo estacionamento, campings e trilhas. Contudo, é importante verificar previamente as condições de acesso e possíveis alterações nas políticas do parque.

A trilha do Mirante do Inferno é adequada para iniciantes?

Devido à sua extensão e nível de dificuldade, a trilha é recomendada para pessoas com experiência prévia em caminhadas de longa duração e bom preparo físico.

Quais são os riscos associados à trilha do Mirante do Inferno?

Além do terreno íngreme e técnico, as condições climáticas podem mudar rapidamente, aumentando o risco de escorregões e quedas. É essencial estar bem preparado e, preferencialmente, acompanhado por um guia experiente.

Há pontos de água potável ao longo da trilha do Mirante do Inferno?

Sim, há pontos de água ao longo do percurso, como nas proximidades do Rio Paquequer. No entanto, é aconselhável levar uma quantidade suficiente de água e utilizar métodos de purificação antes do consumo.

Como chegar ao ponto de início da trilha do Mirante do Inferno?

O acesso principal é pela sede Teresópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Após a entrada, percorre-se a Estrada da Barragem até o ponto inicial da trilha.

Há sinalização ao longo da trilha do Mirante do Inferno?

Em alguns trechos, especialmente após a bifurcação que leva ao Paredão Paraguaio, a sinalização é escassa ou inexistente, tornando a orientação mais desafiadora.

É possível avistar a Agulha do Diabo do Mirante do Inferno?

Sim, o Mirante do Inferno oferece uma vista privilegiada da Agulha do Diabo, considerada uma das montanhas mais espetaculares do mundo.

Quais são as condições climáticas típicas na região?

O clima pode variar, mas geralmente apresenta temperaturas amenas. É importante estar preparado para mudanças climáticas repentinas, incluindo chuvas e neblina.

Há restrições quanto à idade ou condição física para a trilha do Mirante do Inferno?

Devido à exigência física da trilha, é recomendada para pessoas a partir de 16 anos com bom condicionamento físico e experiência em trilhas similares.

Quais são as recomendações de segurança para a trilha do Mirante do Inferno?

Além de estar bem equipado e, preferencialmente, acompanhado por um guia, é fundamental informar-se sobre as condições climáticas antes da partida, manter-se hidratado, respeitar os limites do próprio corpo e seguir as orientações dos responsáveis pelo parque.

Outros atrativos do Parnaso Teresópolis

Você ainda está se perguntando o que fazer no Parnaso Teresópolis? Dá uma olhada, a seguir, nesses outros atrativos. 

Pedra do Sino

Nascer do sol na Pedra do Sino - Serra dos Órgãos - Vamos Trilhar

A Pedra do Sino, com 2.275 metros de altitude, é o ponto mais alto do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A trilha de 11 km, partindo da sede em Teresópolis, leva cerca de 5 a 6 horas para ser concluída.

O percurso inicial é leve, passando por mata preservada e antigas calçadas imperiais. No caminho, duas cachoeiras oferecem pontos de descanso. O acesso diário é limitado a 100 visitantes.

Poço Dois Irmãos

Poço Dois Irmãos - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

O Poço Dois Irmãos é outro atrativo aquático do parque, conhecido por suas águas límpidas e ambiente sereno. O local é ideal para nadar e relaxar, especialmente nos dias mais quentes.

A área ao redor do poço é cercada por mata atlântica preservada, proporcionando uma experiência imersiva na natureza e oportunidades para observação da fauna e flora locais.

Piscina Natural

Piscinal Natural - Parnaso - Teresópolis - Vamos Trilhar

Próximo ao centro de visitantes existe uma grande piscina com água bem gelada vindo direto da cachoeira. Ela foi reaberta recentemente após anos fechada e é ótimo para um passeio em família.

Trilha Cartão Postal

A Trilha Cartão Postal, com 1.200 metros de extensão, inicia-se na Estrada da Barragem. O trajeto atravessa áreas de floresta e leva ao Mirante Cartão Postal, proporcionando vistas panorâmicas das montanhas da Serra dos Órgãos.

Do mirante, é possível observar o Dedo de Deus sob um novo ângulo, oferecendo aos visitantes uma perspectiva única dessa formação rochosa icônica.

Trilha Suspensa

A Trilha Suspensa possui 1.300 metros e é acessível a partir da Praça da Barragem. Construída com piso de madeira e corrimão, é adequada para cadeirantes e eleva-se até 8 metros, permitindo observação próxima das copas das árvores.

O percurso é circular, retornando à Estrada da Barragem por meio de escadarias. No trecho final, há acesso a poços do Rio Paquequer, oferecendo locais para descanso e contato com a natureza.

Trilha Mozart Catão

Com 800 metros de extensão, a Trilha Mozart Catão leva aproximadamente 1 hora e 30 minutos para ser percorrida. O caminho atravessa pequenos cursos d’água e florestas de encosta até o Mirante Alexandre Oliveira.

Do mirante, os visitantes têm uma vista parcial da área urbana de Teresópolis e do Parque Estadual dos Três Picos. A trilha homenageia os montanhistas locais Mozart Catão e Alexandre Oliveira.

Trilha 360

A Trilha 360, com extensão entre 2.600 e 4.000 metros, combina as trilhas Cartão Postal e Mozart Catão pela crista da montanha. O percurso oferece uma visão panorâmica de 360 graus da região.

No trajeto, destaca-se o Mirante Borandá, que proporciona vistas para a Serra dos Órgãos e, em dias claros, até para a cidade do Rio de Janeiro. É uma opção ideal para contemplação e descanso.

Trilha da Primavera

A Trilha da Primavera é uma caminhada leve de 500 metros, com duração aproximada de 15 minutos. O percurso imerge os visitantes em uma mata preservada, permitindo a observação de diversas espécies da flora local.

É ideal para famílias e para quem busca um contato rápido e acessível com a natureza, oferecendo uma experiência enriquecedora em um curto espaço de tempo.

Poço do Castelo

O Poço do Castelo é uma formação natural localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Caracteriza-se por suas águas cristalinas, sendo um local propício para banhos refrescantes.

Rodeado por vegetação exuberante, o poço oferece um ambiente tranquilo para descanso e contato direto com a natureza, sendo uma opção popular entre os visitantes do parque.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *