Tempo de leitura: 5 minutos
Resquício da cultura oriental em Foz do Iguaçu, o Templo Budista Chen Tien foi inaugurado em 1996 pela comunidade chinesa da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai).
Você curte as dicas que postamos aqui no blog? Então segue o @vamostrilhar no Instagram agora pra acompanhar as nossas trilhas e viagens!
É um atrativo turístico encantador para quem visita a região. Está próximo de uma das 7 maravilhas da natureza e da segunda maior hidrelétrica do mundo, no Rio Paraná.
O templo fica aberto para visitação todos os dias da semana, exceto segundas-feiras, de 9:30 às 17:00 h. O acesso é gratuito.
Vamos apresentar dicas para você aproveitar o melhor da visita ao Templo Budista de Foz do Iguaçu.
Como chegar
O Templo Budista Chen Tien está localizado no bairro Jardim Califórnia, no norte do município de Foz de Iguaçu, no Estado do Paraná. Está na esquina da rua Dr. Josivalter Vilanova com a rua Antonio Cezar Cabral.
Indicamos atenção no trajeto com seus pertences para não chamar muita atenção ou deixar algum equipamento solto, pois é uma região onde ocorre contrabando entre Brasil e Paraguai.
Para quem vai de carro há um estacionamento na entrada. Há diversas empresas de turismo em Foz de Iguaçu, como as agências locais, que fazem passeios guiados de aproximadamente 30 minutos de visitação ao templo.
Para quem vai de ônibus há uma linha que sai do Terminal de Transporte Urbano de Foz do Iguaçu a cada meia hora e para poucos metros da entrada do templo. Também passa por ali na volta.
São mais 15 minutos de caminhada da entrada do templo para o santuário.
Templo Budista de Foz de Iguaçu
O Templo Budista Chen Tien em Foz do Iguaçu é considerado o segundo maior da América Latina. O maior está no município paulistano de Cotia, o Templo Zu Lai.
São mais de 120 esculturas de Budas em espaço ao ar livre ao redor do Templo Chen Tien. Todas estão organizadas, são conservadas e aumentam o encanto com o jardim. Reproduzem divindades, demônios, espíritos e encarnações distintas do Buda.
Essa é união de tranquilidade, beleza e de recarga de boas energias enviadas pelos Budas para os visitantes. Para tirar fotos aproveite o jardim que é um banquete para todo visitante que quiser levar imagens desse paraíso.
Por ali reina o equilíbrio entre as estátuas e o jardim, por isso é um dos lugares mais procurados por praticantes de meditação, yoga e afins. Um mantra para aliviar sofrimentos e trazer boas novidades para nossa vida está em uma placa no jardim.
O templo fica de frente para o centro da cidade de Foz do Iguaçu, de onde podemos ter visão privilegiada dessa paisagem e de parte da Ciudad del Este, no Paraguai.
O buda mais conhecido do templo é aquele que fica sentado com feição sorridente, o Buda Maitreya (Mi La Pu-San), que a tradição o considera responsável por transformar o mundo em um éden.
É também conhecido pela tradição de dar sorte quando coçamos sua barriga. Está logo na entrada do templo na escultura de 7 metros de altura que nos recebe com amor e paz. Ali podemos comprar uma foto que um funcionário tira e imprime por R$ 10,00 (na época).
Quatro estátuas representam os Reis Celestiais, cada um como um dos pontos cardeais, e outras quatro os Grandes Bodisatvas, que trazem as grandes virtudes para a vida.
Um pátio com 108 Amitabhas, as estátuas amarelas, iguais, de aproximadamente 2,5 metros, todas viradas para o pôr do sol e fazendo os mesmos sinais de boas vindas e de energia positiva (“mudras”) recebe os visitantes. Essa quantidade de estátuas tem relação com os pecados e falhas humanas, que precisamos superar para atingir a felicidade plena e a falta de sofrimento, como fizeram os Budas.
Um gigante deitado é outra estátua impressionante, que remete ao Buda Shakyamuni (Siddartha Gautama), que abandonou a riqueza para atingir a iluminação, fundando o budismo.
Uma das maiores estátuas de Buda da América do Sul fica nesse templo. Tem mais de 10 metros de altura, pesa 10 toneladas e é feita em bronze.
A grande construção em estilo oriental no centro do jardim é o Santuário Ksitigarbha, que tem 1.600 m² e dois andares.
Não é permitido fotografar dentro do santuário, pois além de ser residência do mestre, é um lugar consagrado aos Budas.
No andar de baixo do santuário podemos admirar as 18 estátuas douradas dos Arahant, aqueles que atingiram estado elevado de iluminação, não precisando mais reencarnar.
Uma lojinha vende um kit de menos de R$ 5,00 para deixarmos um pensamento ou pedido em um cartão, acender um incenso e colocá-lo para os Budas. Pode-se dar a sorte de encontrar chineses que falam português nessa loja.
O tambor e o sino gigante são tocados duas vezes ao dia. De manhã o sino desperta os meditadores e o tambor dá início às atividades. De noite o sino lembra que devemos refletir sobre as ações que fizemos no dia e o tambor encerra as atividades.
Outras estruturas na parte inferior do santuário que chamam atenção são o pagode chinês e a Roda do Dharma.
No andar de cima do santuário são realizadas as cerimônias e práticas dos monges. Podemos participar de práticas aos domingos, como as “Cerimônias de Grande Compaixão” que acontecem no último domingo de cada mês.
Dicas para viajantes
O City Tour de Foz de Iguaçu é uma opção de passeio guiado que leva a diversos atrativos da região, entre eles o templo budista, e apresenta informações sobre o budismo e a cultura oriental. Uma dica é consultar as disponibilidades e reservar seu passeio na hospedagem.
Existem diversas opções de hospedagem e alimentação em Foz do Iguaçu, que é uma das principais cidades turísticas do Brasil. Namastê.
