Conheça tudo sobre a Rota dos Salares (antigo Salar de Tara) – Atacama

Tempo de leitura: 8 minutos

A rota dos Salares é considerada como uma das programações preferidas dos turistas que vão ao Chile e a outros países da América do Sul. Isso se deve ao fato da programação passar por paisagens paradisíacas ao longo de um caminho que segue viagem em direção ao Paso Jama localizado na Argentina.

Durante este percurso, que também possui trechos que se aproximam da Bolívia, a natureza selvagem invade a paisagem local durante quase todo o dia tendo como vista rochas imponentes sobre o deserto, falésias e muita vida selvagem que resiste às condições de extrema seca no deserto mais árido do planeta.

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Nós registramos tudo sobre os dias em que estivemos na região do Atacama em nosso  Instagram e também no YouTube — confira. No post de hoje, vamos apresentar os detalhes que você vai ver se incluir esse atrativo em seu roteiro de viagem pelo deserto de Atacama. Confira, a seguir!

Conhecendo o caminho da Rota dos Salares

Os trajetos que percorrem a Rota dos Salares podem ser diversos, a depender das condições contratadas com as indústrias de turismo local e também com as escolhas do guia de viagem. 

No geral, esta rota passa por paisagens que contemplam vistas de tirar o fôlego em direção à imponente Cordilheira dos Andes. 

Toda a vegetação local, vida nativa do clima seco e paisagem que convivem neste cenário são as principais razões para investir em um dos passeios mais completos durante a sua passagem pelo deserto do Atacama.

Como se deslocar até o início da Rota dos Solares

Geralmente, os passeios turísticos iniciam durante logo no início da manhã, visto que esta programação costuma durar um dia inteiro em função da distância ser percorrida. 

O local fica a cerca de 150 km de São Pedro de Atacama e geralmente nos pacotes turísticos refeições como almoço e café da manhã estão incluídos. Vale sempre a pena conferir todas as vantagens e os serviços que fazem parte do roteiro contratado evitando surpresas desagradáveis no meio do deserto.

O que esperar da Rota dos Solares

Neste ponto da viagem, muitos turistas deixam esta programação para o fim, como uma forma de brindar o deserto nos muitos quilômetros de extensão que este possui. 

Por fazer parte da Reserva Nacional de Los Flamencos, esta região contempla outros pontos já citados por nós aqui no blog, como a zona em que encontram-se as lagoas Altiplânicas (não visita o atrativo), sendo este um passeio completo para conhecer tudo o que a região pode oferecer e surpreender os visitantes.

Café da Manhã no Mirante dos Vulcões

Normalmente, as saídas de San Pedro são às 8h30 e percorre-se a estrada por volta de 40 minutos até o Mirante dos vulcões.

A primeira parada é para tomar café da manhã na beira da estrada com vista para os vulcões. Ele normalmente está incluído no valor do passeio e tem como opção pão, ovos, abacate, queijo, presunto, panquecas de doce de leite, chás e café.

Algumas paradas estão praticamente na fronteira com a Bolívia, como é o caso da região que se encontra os vulcões Juriques e Licancabur, espetáculos naturais e uma das atrações mais esperadas durante a rota.

Esses vulcões são cobertos com neve no topo na maior parte do tempo; os picos nevados contrastam com o céu azul e a vegetação típica da região que parece acender sobre a luz forte do sol durante o dia.

Vista da Estação Alma

No caminho, passa-se em frente à fronteira com a Bolívia. Chega-se a 4800 metros de altitude na estrada, onde é possível avistar, de longe, a estação Alma. Dei mole e não consegui tirar uma foto dela, pois o veículo ainda estava em movimento.

Ao subir os Andes, tem-se 200 km de altiplanos, diferente da Argentina que onde está a cordilheira e depois fica mais baixo. Por isso, a estação Alma fica lá. Por ter como trazer as arenas de 20 metros, em um lugar de mais de 5000 metros de altitude, as estradas possuem mais fácil acesso.

Bofedal

Uma parada para contemplar a vista Bofedal (pântano), com várias vicuñas e flamingos, é bastante recomendada. Este local, que é um sistema pantanoso andino, é o local ideal para observar essas aves que, em grandes ajuntamentos, tornam a paisagem ainda mais mágica.

Laguna Diamante

Também é bastante interessante a Laguna Diamante, que é artificial com água de chuva. Ela é resultado de um buraco feito no local de onde se extraiu a terra para construir a estrada — com as chuvas forma-se a lagoa.

Na estrada é possível avistar muitos animais, principalmente as vicuñas. Porém, tivemos que fazer uma parada brusca pois havia uma raposa no meio da estrada. Foi um susto, mas ao mesmo tempo pudemos vê-la bem de pertinho até seguir o seu caminho.

Mirante dos Monges de la Pacanas

Seguindo o passeio, faz-se uma nova parada no Mirante Monges de la Pacanas, de onde se observa o Salar de Tara (águas calientes) de longe e a grande caldeira do vulcão que, no caso, é toda a região e possui 18.000 metros quadrados. A nível de comparação, o Salar de Atacama tem 15.000 metros quadrados.

Monges de la Pacanas

Nos Monges de la Pacanas, os visitantes encontram diversas formações rochosas esculpidas pelo tempo — estima-se que entre 1 e 4 milhões de anos. 

Ali, existem várias esculturas naturais diferentes e pudemos voar um pouquinho com o drone perto delas.

Porém, a formação que mais chama atenção é uma em formato fálico, carinhosamente apelidamos de La Pinga — os chilenos entenderão. Trata-se do ponto do passeio onde os viajantes costumam ficar parados por mais tempo (30 minutos); assim, podem andar pela areia e ver outras esculturas também.

Mirante do Salar de Tara

Em seguida, um outro Mirante dá uma vista privilegiada do Salar de Tara mais de perto. Ali costuma ventar bastante, pois a altitude é de 4,9 mil metros — quem não estiver bem agasalhado, certamente vai sentir frio.

Do alto do Mirante do Salar de Tara, tem-se uma visão bastante clara da imensidão do Atacama. 

Salar de Quisquiro

No caminho para o mirante mas distante do passeio, do Salar Quisquiro, os visitantes passam pela pela Laguna Negra (próximo tópico).

O Salar Quisquiro tem uma vista que consegue ser ainda mais surpreendente que a do Salar de Tara, com muitas cores esculpindo a paisagem. Nele existe um amplo espaço demarcado e construído com pedras que é um charme. Ali, chega-se bastante perto da fronteira do Chile com a Argentina.

Laguna Negra

Normalmente, no caminho de volta faz-se uma parada na Laguna Negra. A água é mais escura devido à temperatura e também pelos minerais que existem nela, daí o nome. Há também águas mais alaranjadas, de alta temperatura, que são como mini Geysers.

Restaurante na volta

Por fim, todo viajante que faz a Rota dos Salares vai querer encontrar um bom restaurante em San Pedro de Atacama para repor as energias, degustar comidas típicas da região. 

Um bastante famoso e recomendado é o Restaurant Puca Pukara.  Baseados em nossa experiência, recomendamos como prato de entrada porotos e como principal, “pescada frita” (peixe frito) ou “pollo al broaster” (frango empanado).

Ali no Puca Pukara, as porções são bastante generosas; em alguns casos uma porção pode servir duas pessoas.  

Viajando para o deserto do Atacama com a Fui Gostei Trips

Como você viu, vale muito a pena incluir a Rota dos Salares em sua aventura pelo deserto do Atacama. Talvez você esteja se perguntando como pode organizar sua trip para essa que é uma das áreas mais emblemáticas da América do Sul.

Sugerimos que você faça como a gente aqui do Vamos Trilhar: viaje com a Fui Gostei Trips. Ao escolher a Fui Gostei Trips para sua aventura, você vai contar com roteiros escolhidos a dedo; além disso, a equipe atende em português e dá todo o suporte que os aventureiros merecem.

Não importa se você vai sozinho, em dupla ou em grupo; visite o site da Fui Gostei Trips e solicite um orçamento para o pacote de viagens dos seus sonhos. Nós recomendamos muito!

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Que tal, você gostou das dicas que trouxemos neste artigo sobre a Rota dos Salares? Deixe seu comentário!