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Quem está de passagem pelo Paraná certamente tem data marcada para ir ao Jardim Botânico da cidade. Em atividade há 28 anos, o Jardim Botânico Fanchette Rischbieter recebeu este nome em homenagem a uma engenheira brasileira de grande renome responsável por seus feitos na reforma urbana da capital paranaense.
O estilo de construção do local impressiona todos que passam entre os elegantes tapetes de flores encontradas em toda a extensão do lugar. Após o portal de entrada, um paraíso colorido se apresenta através de texturas, odores e diversidade de plantas cultivadas com excelência.
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O local que abriga uma infinidade de plantas tropicais tipicamente brasileiras pode ser explorado por muitas horas, até mesmo por dias.
Confira a seguir algumas dicas especiais sobre como se surpreender com este lugar.
Sobre o Jardim Botânico de Curitiba
O Jardim Botânico de Curitiba está entre as atrações mais importantes da cidade e do país. Destino certo de quem visita a capital paranaense, o jardim oferece aos visitantes, moradores uma vista privilegiada sobre a natureza e espécies raras de flores que ali se encontram.
O estilo de construção do jardim oferece uma experiência sensorial e para quem já esteve na França, o reconhecimento é imediato.
Aberto para visitação diariamente, o acesso é gratuito e o belo parque fica a cerca de 4 km do centro da cidade, o que facilita em termos de deslocação.
História do Jardim Botânico de Curitiba
Fundado em 1991, o Jardim Botânico ainda impressiona após quase três décadas e atividade.
Sua beleza, história e importância no cenário curitibano despertam a atenção e o interesse de muitos visitantes que buscam entretenimento mas também pesquisadores que se deslocam até o Brasil para estar em contato com as mais diversificadas categorias da flora brasileira.
Tendo sido baseado nos estilos de jardins facilmente encontrados em países da Europa, especificamente na França é possível encontrar diversos locais que se assemelham ao Jardim Botânico de Curitiba, pois o estilo similar de plantio e organização das flores segue um padrão reconhecido por séculos como “jardim francês”.
Além do importante histórico de cultivo realizado no local, pequenos lagos, cachoeiras, araucárias e lindos bosques foram e continuam a ser cultivados durante anos na extensão territorial que ocupa uma área com cerca de 24 mil m2.
O que fazer no Jardim Botânico de Curitiba
A arquitetura paisagística deste lugar é definitivamente elegante. Através das fontes e plantações que criam uma atmosfera tranquila e destoam da rotina agitada dos paranaenses, muitas pessoas procuram o local como forma de refúgio.
Para isso, algumas atividades podem ser realizadas desde que não comprometam as áreas do parque, como piqueniques e momentos de relaxamento à sombra das araucárias.
A seguir, selecionamos algumas das programações que estão entre as principais atividades para se fazer em um lugar que inspira natureza e sensibilidade.
Estufa
A estufa é sem sombra de dúvidas a cereja do bolo do Jardim Botânico. A imponente construção em estilo Art Nouveau possui mais de 270 mil m2. A arquitetura é um charme que diferencia muito o local e o jardim também é muito bonito e com plantas bem exóticas.
Sua base de metal e vidro, baseada nos estilos de estufas francesas está localizada na região central do jardim.
Ela é climatizada e é responsável por cultivar plantas raras presentes na Mata Atlântica, muitas delas infelizmente já não encontradas no meio ambiente com facilidade e por este motivo precisam de um cuidado redobrado. Suas abóbodas principais foram inspiradas no palácio de Cristal de Londres.
Jardim Francês
Por exalar uma atmosfera francesa, os jardins, como na França, possuem formas geométricas muito bem definidas.
Ao longo do caminho pudemos contemplar um jardim muito bonito e bem cuidado, com diversas plantas, flores, estátuas e chafarizes até chegar na bela estufa, que mais parece um palácio de vidro.
Este formato de jardinagem com exaltação à ordem e à simetria é a principal característica para definir a jardinagem como pertencente a este estilo, considerado bastante clássico e formal.
Este estilo teve o início marcado ainda em meados do século XVII, priorizando os espaços, a perfeição das formas e a combinação entre flores e vegetação, a paisagem segmento é milimetricamente pensada para criar contornos e desenhos com perfeição e exuberância.
Jardim das Sensações
Poucos lugares permitem sensações de interação com os famosos jardins. Entretanto, felizmente esta experiência é permitida no Jardim Botânico de Curitiba.
Através de uma venda nos olhos e pés na terra, os visitantes têm autonomia para caminhar por lugares demarcados com total liberdade sentindo a textura das flores, o perfume e as demais características que diferem as espécies.
Por ser uma atração em que as pessoas permanecem sem o contato visual com o ambiente, as sensações se afloram e tudo se torna sensível, como o barulho das pequenas cascatas, os lagos espalhados ao redor do jardim e o vento suave que desperta o olfato através da combinação perfeita de odores deste lugar.
Na nossa visita, tentamos conhecer o Jardim das Sensações mas já estava fechado no horário que chegamos até ele. Só deu pra ver um pouquinho de fora. O último acesso era às 16h30 e encerra as atividades às 17h.
Museu Botânico de Curitiba – Herbário
O planejamento deste museu, além de aprimorar as pesquisas e a preservação de espécies raras que se encontram cultivadas no espaço, vista igualmente conscientizar as pessoas acerca do desmatamento e dos prejuízos sofridos pela natureza ao longo do tempo.
Neste museu, biblioteca especializada, centros de pesquisa e centros de convenção para palestras abrigam importante acervo sobre botânica, mantendo viva as pesquisas científicas sobre as espécies típicas encontradas no país.
Além disso, neste local também é possível encontrar uma exposição permanente do artista polonês Franz Krajcberg, desenvolvida a partir de árvores resultantes do desmatamento e queimadas ilegais, com a proposta de gerar conscientização a respeito da devastação e dos impactos sofridos pela natureza tendo em conta as intervenções humanas no meio ambiente.
Lagos
Em toda a extensão territorial do Jardim Botânico, é possível encontrar lagos que complementam a vista colorida proporcionada pelas flores presentes no local.
Em dias em que o jardim está com maior número de visitantes, como em feriados e finais de semana, muitas pessoas realizam atividades próximas aos lagos, especialmente ao lago que está localizado na parte central do jardim, com privilegiada sombra de árvores, ideal para descansar ou mesmo para realizar caminhadas, programações que comumente vemos sendo realizadas pelos moradores da capital.
Linha de Turismo de Curitiba
Pensando na comodidade dos turistas que desejam explorar os inúmeros pontos turísticos localizados na cidade, a Linha de Turismo é um serviço de transporte com preço acessível e com proposta diferenciada de outros sistemas de transporte.
Após adquirir os bilhetes de ingresso no ônibus, os passageiros podem entrar e sair em qualquer parada realizada, lembrando que cada passe é válido para uma pessoa e dá direito a 24 viagens a ser realizadas.
O serviço é inicia no período da manhã e possui encerramento logo ao entardecer. Como forma de facilitar a vida dos turistas, esta iniciativa veio para promover e interligar os demais pontos turísticos que não devem estar fora da sua programação.
Vale lembrar que para ter acesso ou deixar o veículo, apenas as paragens sinalizadas são válidas, sendo que uma das mais de 20 paradas é o Jardim Botânico da cidade.
Outras informações sobre o Jardim Botânico de Curitiba
Para visitar o local, conforme mencionado anteriormente, a linha de turismo de Curitiba oferece serviços com parada em frente ao Jardim Botânico.
Entretanto, caso você esteja de carro é necessário chegar cedo para não se preocupar com vagas de estacionamento, pois a abertura do local é realizada às 6h e o encerramento ocorre às 19h30.
Neste sentido, caso não haja mais vagas no momento de sua chegada, há estacionamentos privados próximos ao Jardim Botânico que cobram valores diários para que os visitantes não se preocupem com o total de horas e possam desfrutar deste programa com bastante tranquilidade.
Vale lembrar que no interior do Jardim não é permitido o acesso com nenhum meio de transporte, tais como bicicletas, patinetes, patins ou semelhantes.
Também não é permitida a entrada de pessoas com trajes inadequados como roupas de banho. Também é proibida a prática de esportes com auxílio de bolas, arvorismos, plantio ou colheita de qualquer espécie cultivada e fotografias com finalidade comercial.
Como chegar ao Jardim Botânico de Curitiba
Para se deslocar à capital paranaense onde está abrigado o Jardim Botânico, os turistas que vêm especialmente da região Sudeste e arredores por vias terrestres devem seguir viagem em sentido através da BR-116.
Para os visitantes que deslocam da região Sul, as rodovias que ligam Santa Catarina são as BR-376 e BR-101.
Curitiba também recebe diariamente milhares de turistas que chegam por meio de via aérea e também através dos serviços rodoviários.
Uma vez na cidade, conforme mencionamos anteriormente, a linha de Turismo segue sendo uma das principais vias de acesso ao Jardim Botânico, visto que o custo benefício compensa e a praticidade do serviço também oferece transporte a outros pontos turísticos da capital.
Estávamos na cidade para uma visita de família e não havíamos planejado conhecer alguns atrativos turísticos então acabamos indo em cima da hora mesmo. Vale ressaltar que essa viagem foi feita antes da pandemia do novo coronavírus.
Pegamos um uber até o Jardim Botânico e ficamos surpresos como estava muito cheio próximo à um fim de tarde. Mas, como era um domingo de carnaval, a gente entendeu o motivo. Além disso, o tempo estava bom para a visita. Nem muito quente e nem muito frio.
Em que época ir ao Jardim Botânica de Curitiba
Em função dos moradores da cidade se deslocarem frequentemente às regiões litorâneas da região Sul, durante períodos de férias escolares, feriados ou mesmo durante os finais de semana, a cidade costuma estar com movimento reduzido.
Portanto, é possível explorar de programações turísticas sem grande concentração de pessoas e sem muito trânsito, o que já é uma grande vantagem tratando-se de uma metrópole.
Desta forma, para melhor organização, prefira viajar entre o segundo e o terceiro trimestre do ano, desta forma, sua passagem terá tudo para ser uma experiência para ficar na memória.
