Gruta da Lapa Doce e Mirante do Camelo: o que fazer na Chapada Diamantina (BA)

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A Gruta da Lapa Doce é um dos tesouros naturais mais notáveis da Chapada Diamantina, uma região de beleza espetacular localizada no estado da Bahia, Brasil. A Chapada Diamantina é famosa por suas paisagens montanhosas, cânions escarpados, quedas d’água majestosas e uma rica rede de trilhas, atraindo amantes da natureza e aventureiros ao ar livre.

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A aventura começou após visitarmos a Fazenda Pratinha, onde percorremos aproximadamente 8 km de estrada até o local onde começa a trilha que nos leva à Gruta da Lapa Doce, pagando uma taxa de entrada de 50 reais. Já na chegada, nos deparamos com um antigo e impressionante pé de Umbu, com idade estimada entre 380 e 410 anos.

Nossa visita seria breve, pois tínhamos planos de explorar o Morro do Pai Inácio em seguida. Contudo, a programação nos levou ao Mirante do Morro do Camelo, onde desfrutamos de um pôr do sol espetacular. A trilha da Gruta da Lapa Doce tem cerca de 1h30 de duração, percorrendo 3 km no total, com 1 km deles dentro da caverna. A altura do local mais baixo na gruta é de aproximadamente 10 metros, longe de ser uma experiência claustrofóbica.

A Gruta da Lapa Doce é uma caverna de calcário que se destaca por suas dimensões impressionantes, com cerca de 42 km de profunidade. De fato, ela é tão extensa que seu comprimento integral nem mesmo é visível no mapa presente no local. Há outros passeios disponíveis que levam a pontos adicionais, incluindo um lago dentro da caverna.

Classificada como a sexta maior caverna do Brasil, a Gruta da Lapa Doce é famosa por suas formações únicas de estalactites e estalagmites que criam paisagens subterrâneas deslumbrantes. Além disso, a gruta é o lar de uma colônia de morcegos, acrescentando um toque misterioso à experiência e fazendo parte do logotipo do local.

A visita é feita com a orientação de guias locais, que fornecem informações sobre a geologia da caverna e garantem a nossa segurança. Durante a exploração, pudemos admirar as formações de calcário e a escuridão das profundezas da caverna.

A trilha começa com uma passagem por uma plantação de cactos, seguida de um mirante que oferece uma vista espetacular da entrada da caverna do alto. A vista panorâmica é de tirar o fôlego.

Continuando a jornada, chega-se ao ponto em que se inicia uma descida de 72 metros, um trecho íngreme com degraus esculpidos na montanha. Surpreendentemente, a descida é menos desafiadora do que se poderia esperar.

O guia compartilhou a origem do nome da gruta: É “Gruta” pois tem entrada e saída, “Lapa” pela sua abertura que lembra uma “lapa”, e “Doce” devido à qualidade da água encontrada no interior da caverna.

Já embaixo, rodeamos o paredão e tivemos alguns cenários bem bonitos até chegar à entrada da Gruta. Só de ficar na entrada já vale muito o passeio, é tudo muito gigante e bem amplo. O arco formado olhando por dentro é incrível.

Dentro da caverna, deslumbramos várias formações rochosas que se assemelham a objetos e animais, incluindo dinossauros, babuínos, bebês, leões, corujas e até um lustre. À medida que avançamos pelo interior da gruta, notamos uma luz distante, indicando a saída. Caminhamos até ela, que representou a parte mais desafiadora da trilha devido à subida cansativa.

Posteriormente, seguimos por uma estrada que nos levou de volta ao ponto de partida, para pegar nossa carro e seguir para o Mirante do Morro do Camelo.

Seguimos para este atrativo já que não havia tempo para visitar o Morro do Pai Inácio, que possui horário de visitação mais limitado e havíamos perdido o último horário de entrada. Do mirante, contemplamos o pôr do sol com vistas espetaculares do Morro do Camelo e das montanhas circundantes.

Para este passeio não é necessário levar sua própria lanterna durante o passeio, o aluguel delas já está incluído no valor pago na entrada.

Confira o vídeo: